terça-feira, 20 de maio de 2014

O parque

Era tarde, o sol brilhava forte e Lia começará a despertar-se de um cochilo que havia tirado na sombra das arvores. Aquele parque atras das montanhas de Grungem estava a ponto de ser esquecido. Não digo totalmente abandonado pois Lia ainda fazia questão de contemplar a natureza com sua presença, nem que fosse por uma hora de seu dia. Lia geralmente não era compreendida, na verdade nem ela mesmo se compreendia. Não quero fazer um desabafo alheio sobre a vida da garota. Mas não posso deixar de frisar o seu comportamento bipolar. Na escola a popular, mas em seus conflitos mais internos se sentia abandonada, como se fosse algo inexistente. Ainda me pergunto como uma coisa que não existe pode ser considerada "coisa" ou "algo", mas isso não importa! Voltemos a lia... Aquele parque era uma especie de refugio, um lugar onde a criatividade aflorava, as boas energias controlavam a direção dos ventos. Um lugar calmo! Perfeito para Lia, que tentava se desligar de sua vida corrida.

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